quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CORLEONE

Poucas bandas me deixam tão feliz quanto esta!

Formada há 3 anos por cinco amigos e amantes do rock alternativo, a Corleone é uma das bandas de maior público na cidade. O repertório, escolhido a dedo, é perfeito pra fazer todo mundo dançar a noite inteira, pedindo mais!
Foo Fighters, Arctic Monkeys, Oasis, Weezer, Franz Ferdinand, Kaiser Chiefs, The Kooks, Queens Of The Stone Age e Los Hermanos são alguns exemplos do que você pode encontrar em um repertório da banda Corleone, que chega a ter até 3h de duração!
Léo Barudi (vocal), André da Luz (guitarra), Serginho Pocahy (baixo), Robson Mattjie (guitarra) e Fernando Negão (bateria) são os protagonistas desta história, e comandam com maestria e muito carisma a posição que ocupam.
Já fizeram diversos shows na tríplice fronteira e, muitas  vezes, lotaram as casas, formando até fila de espera na entrada.
Agora, além do set de covers, os shows estão ficando recheadinhos de músicas próprias!
Conversei com os meninos e eles me contaram em que pé estão as composições e outros planos para a banda.
Confiram na entrevista abaixo:    

Comes & Vestes: Talvez esta seja a pergunta mais frequente.. de onde surgiu o nome da banda?
Corleone: Cara, essa é fácil, vem do (filme) Poderoso Chefão mesmo. O divertido da história é que foi praticamente o nome que puxou tudo. Um dia o Robz e o Léo pensaram que Corleone era um bom nome pra uma banda, e resolveram que montariam uma com esse nome. Chamaram o André e deu no que deu! :P

C&V: De que maneira percebem a evolução da banda, como profissionais, e também na aceitação do público, desde o início?
Corleone: Bem, “internamente” falando, todo mundo é bem mais confiante e entrosado no palco hoje do que três anos atrás, e isso faz uma diferença danada. Em relação ao público, dá pra dizer que foi uma galera conquistada cabeça a cabeça, visto que o som que a gente tira não foi sempre dos mais populares (embora hoje tenha muito mais público do que em 2006)

C&V: É fato que os shows da Corleone lotam os bares, mas nem sempre foi assim. A que, ou a quem, vocês atribuem este sucesso?
Corleone: Bem, como já dissemos, começou como uma coisa de bater o pé mesmo, de querer tocar tal estilo de som, tais bandas, e procurar não fazer concessões. Mas algo que a gente tem notado ultimamente é que a galera mais nova, que começou a frequentar esses lugares mais recentemente, já curte mais esse tipo de som, já é mais fã desse estilo de rock, antes de conhecer o Corleone mesmo.

C&V: Todos integrantes trabalham ou estudam em áreas bem diferentes da música. A banda é vista apenas um hobbie ou é encarada com a mesma seriedade de qualquer outro trabalho? Como lidam com a responsabilidade x diversão?
Corleone: Ah, a coisa escalou. Começou super na brincadeira, super por diversão mesmo, sem pretensões. A idéia original era tocar nos bares que a gente frequentava, se divertir e, com sorte, ganhar algum dinheiro e/ou algumas cervejas (hehe). Faz uns dois anos, a banda começou a perceber que podia alçar vôos um pouco maiores, e essa vontade - e esses vôos - foram aumentando desde então. Como os cinco integrantes atuam em áreas diferentes, e têm focos diferentes na vida, cada um precisaria falar individualmente sobre como encara, com o quanto de seriedade leva o Corle. Mas dá pra dizer que a brincadeira evoluiu pro sonho de fazer algo grande, grande mesmo.

C&V: 3 anos de banda e apenas agora foram lançadas músicas próprias. Vocês acreditam que isso apresenta um amadurecimento e início de uma nova etapa na carreira ou apenas como fruto do acaso?
Corleone: Ah, é o próximo passo no processo. O fato delas terem levado esse tempo todo pra começar a aparecer não deixa de ser um certo vacilo, mas não tem como querer forçar esse processo. Ou sairia mal-feito, ou simplesmente não sairia.

C&V: Leavin' it All agradou muito o público iguaçuense e já virou hit. Recentemente lançaram a balada Clay and Transistors, que também promete ser um sucesso, apesar de ser bem diferente da primeira. Há outras músicas já saindo do papel?
Corleone: Com certeza, ainda mais depois da força que o Nevilton (de Umuarama, considerado uma das grandes revelações do rock paranaense atual) deu pra gente. E o foco é no rock’n’roll. Tem mais algumas coisas “bonitinhas” na agulha, mas, ao menos por enquanto, é peso e distorção mesmo :P

C&V: Há alguma previsão para lançamento de cd? Existe a possibilidade de lançarem músicas em português?
Corleone: Um lançamento “full” ainda é uma idéia meio distante, a banda precisa amadurecer bastante as composições primeiro. Mas uma demo ou EP, pra no máximo janeiro ou fevereiro de 2010, é uma promessa. O lance do som em inglês já gerou várias discussões saudáveis dentro da banda e, no fim, é esse idioma que continua sendo a base. Mas isso não impede, de forma alguma, que saiam sons em português também.

C&V: Nos shows da Corleone quase sempre há participação de outros músicos e integrantes de bandas da cidade e da região. Haverá também alguma participação especial na gravação do cd?
Corleone: Com certeza, e na verdade a coisa já começou, porque a banda já tem algum material escrito em parte ou totalmente por amigos (Clay and Transistors mesmo, é do Felipinho, que tocava com o Léo e o Fer no In Car Dummy), e não vê problema nenhum nisso. Várias pessoas são parceiras na hora de compor, e se elas puderem participar também na hora de gravar, vai ser uma alegria a mais.

C&V: Há projetos ou intenção de participar de festivais regionais ou nacionais de música independente? Como tem sido isso?
Corleone: Sem dúvida! É que esse é o tipo de coisa que, sem material próprio, gravado, não rola. Como o foco até pouco tempo atrás ainda era outro, não fizemos muito nesse sentido. Mas, uma vez que um EP caprichado estiver na mão, a idéia é ir mostrar o som aonde for possível. Aliás, nesse ponto a gente tá agradecendo desde já ao Nevilton, que conhece esse terreno bem melhor que a gente e tá dando um apoio e tanto pro Corleone.
 


Corleone e Nevilton @ Zeppelin Old Bar - Foz do Iguaçu  
 

Corleone no Lounge Bar @ Cascavel - PR  



Gostou? 
Então clique AQUI para ver alguns vídeos de shows da Corleone.
E também..

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

JAUENSE

Fominha de final de tarde e alguns minutinhos livres antes de correr pra faculdade: ocasião perfeita pra dar uma passadinha na Jauense.
Eu sei que não posso, que tenho que emagrecer e blablabla, mas simplesmente não resisto àquele lugar.
O pão de queijo, o risóles e a empadinha de palmito, o chocolate-quente... ai-minha-nossa-senhora!
E o requeijão da coxinha escorrendo pelos dedos.. hmmmmm!
O bolo de frutas (meu favorito) e o bolo de chocolate forte?
Eu não resisto!!

Água na boca?
Não, imagine!





CONFEITARIA JAUENSE
Av. Juscelino Kubitscheck, 117, Centro
(45) 3028 1621
- Possui estacionamento próprio
- Não há espaço para fumantes

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

MARIA PRETA

Dia 12/10 eu e meu love completamos 1 ano de namoro (ohnnnn..)!
Há alguns dias já estávamos pensando no que iríamos fazer.
Hokkai? Delícia, mas não é novidade.
Zaragoza? Não tô podendo! Caro, né?
4 Sorelle? Hmm, depois dessa reforma, fiquei curiosa pra ver como ficou, mas ainda não é o que estamos procurando..
Aqva? Meio feio por dentro.. O Serginho não gostou.
La Rueda? Já fomos..

Lá pelas tantas, rodando pelo centro de Puerto Iguazu, lembramos de um restaurante novo, que vimos um dia desses e ficamos curiosos pra conhecer: MARIA PRETA!


O restaurante é uma graça! Super bem decoradinho, meio descolado até.
Eu e o Serginho concordamos que ele é a nossa cara, hehe.
Era uma segunda-feira e o restaurante estava lotado (gringos, na maioria)!


Chegou o cardápio e confesso que isso me desagradou um pouco. Pra um restaurante tão fofo ele poderia ser mais bonito, mas era bem caseiro, feito na impressora, e estava velho, sujo e com manchas de vinho.
Como estávamos morrendo de fome, queríamos pedir tudo (o olho é maior que a barriga! haha), mas o garçom disse que estávamos exagerando e que era melhor escolher apenas alguns daqueles pratos, senão não conseguiríamos dar conta de tudo. Querido, né? Achei bem legal ele ter dito isso, porque depois constatamos que ele realmente estava certo!

Pedi uma salada de palmito com molho rosé, de entrada.
Como prato principal, optei por um nhoque ao molho 4 queijos (eu sou tão clichê! sempre escolho isso!). O Serginho pediu um bife de chorizo (um dos pratos mais tradicionais na Argentina, o chorizo é um corte de contra filé de aproximadamente 400g.), acompanhado por mandioca e arroz.
Para beber, pedimos um vinho tinto seco argentino, chamado Don Valentin Lacrado.


Quando chegou a salada de palmito, confesso que ficamos um pouco decepcionados, pois nossa fome era muito grande pro tamanho daquela porção (o olho maior que a barriga, de novo)!


Uns 15 minutos depois chegaram os pratos principais.
Eu adorei meu nhoque, o molho estava perfeito! Ao contrário da maioria dos 4 queijos que experimento, este não estava nada enjoativo. A única ressalva é que eu, particularmente, deixaria o nhoque cozinhar um pouco mais. Ele estava muito al dente, e eu prefiro mais molinho.
Quando olhei o prato que chegou, pensei "só isso?" (de novo! haha), mas com as experiências em Buenos Aires descobri que nem sempre as coisas são como parecem, e um prato daqueles me deixaria (e deixou) bem satisfeita.


Logo depois chegou o bife de chorizo, o arroz e a mandioca.
Ao cortar a carne, já sabíamos o que iríamos ver.. bem passada por fora, mal passada por dentro.
O Serginho disse que estava muito macia, mas que estava sem sal, sem tempero. Até comentou que se deixasse uma carne daquelas na mão de um gaúcho, ficaria irresistível!
Realmente, não sei o que acontece com a comida argentina.. eles não tem o hábito de temperar as coisas, como nós.. até a mandioca é meio adocicada!
Pelo menos uma coisa é certa.. a hipertensão não passa nem perto deles! Haha


O Serginho ficou um pouco arrependido, achando que pedir carne sangrenta não tinha sido nada romântico, mas eu não me importei. Se a companhia é agradável, o resto pouco importa. E, de fato, ele é uma das pessoas mais divertidas que conheço!

Para a sobremesa, pedimos uma torta de sorvete, chamada Selva Preta.
Infelizmente não conseguimos comê-la inteira, já estávamos super satisfeitos!


Na hora de pagar a conta, pensamos "lá vem a bomba", e não é que estávamos completamente enganados??
O peso (moeda argentina) estava sendo cotado a 50 centavos, naquele restaurante.
Pagamos R$ 69,00 pra comer isso tudo aí que eu descrevi!
Acredita?
Não?
Então pasme!


MARIA PRETA
Av. Brasil, 39
Puerto Iguazu - ARG
- Não há estacionamento próprio;
- Área externa para fumantes;
- Música ao vivo;
- Garçons bilíngues.



SERGINHO E LIANA VESTEM:

Ele:
- Moletom Hering: R$ 99,90
- Camiseta Sommer: R$ 70,00
- Calça jeans PITT: R$ 90,00
- Tênis Asics Onitsuka Tiger Run: US$ 50,00

Ela:
- Bata Riachuelo: R$ 49,90 (coleção verão 2008)
- Bolsa Marisa: R$ 69,99
- Wet Legging Pernambucanas: R$ 23,90
- Sandália rasteira Via Uno: R$ 69,90

As wet leggings estão bombando!
E, ao contrário do que parece, são muito confortáveis. Outro dia uma amiga disse que parecia ser super quente e grudenta (hello, moro em Foz do Iguaçu, o inferno na Terra!), mas é justamente o oposto! Essa calça é bem mais fresquinha e mais confortável do que as jeans.
Ela fica um arraso na balada, com uma blusa mais soltinha, saltão e maxi acessórios.
Assim como a saruel, é preciso ter muita personalidade pra usar essa calça e aguentar os olhares curiosos, hehe.